Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014 PESQUISAS CIENTÍFICAS PROVAM EFICÁCIA DA AUTO-HEMOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CANCRO (CÂNCER), AFIRMA MÉDICO Observação: Esta parte e o início do texto (ver postagem anterior) no endereço
http://hemoterapia.org/informacoes_e_debate/ver_opiniao/pesquisas-cienti ficas-provam-eficacia-da-auto-hemoterapia.asp. O artigo é do médico brasileiro dr. Jorge Martins Cardoso, pesquisador de auto-hemoterapia. "... 6ª observação - Realmente o Prof. Ricardo Veronesi em nenhum momento do seu trabalho fala em AUTO-HEMOTERAPIA. Ele fala em IMUNOTERAPIA e em IMUNOESTIMULAÇÃO repetidas vezes, mas, destacando a valiosíssima participação do SISTEMA RETÍCULO ENDOTELIAL (S.R.E.) como sendo um importante componente do SISTEMA IMUNOLÓGICO, e daí o seu valor nos estudos da IMUNOLOGIA. O fato do Dr. Ricardo Veronesi ao longo de sua vida, não ter estudado a AUTO-HEMOTERAPIA, - por não ter tido conhecimento da mesma, ou, sabendo da sua existência, não ter se interessado pelo tema - não deixa de ser um acontecimento extremamente intrigante e instigante. Entre os seus diversos trabalhos, cargos e títulos o Dr. Ricardo Veronesi foi membro ativo da Academia de Ciências de Nova Iorque, consultor da "National Academy of Sciences, U. S. A. e também fellow da "The Rockefeller Foundation". E, como muitos já devem saber, a participação da Fundação Rockefeller em pesquisas médicas, continua sendo uma verdadeira "caixa preta". (5). 7ª observação - Vejamos um pouco da relação dos antibióticos com a Fundação Rockefeller, na voz de David Dietz: ...Dez anos depois a situação mudou, com a eclosão da II Guerra Mundial. As sulfas estavam sendo usadas para tratar os ferimentos de guerra. Um médico australiano, no entanto, julgou que seria possível encontrar um antibiótico mais poderoso do que aquelas drogas. Era ele Howard H. Florey, da Universidade de Oxford. Decidiu começar com a penicilina de Fleming. Desde 1928 Fleming vinha conservando vivas algumas culturas da colônia original do "penicillium notatum" que havia contaminado sua placa de Petri. Florey conseguiu de Fleming algumas delas. Com o apoio financeiro da Fundação Rockefeller e do Conselho Britânico de Pesquisas Médicas, Florey (médico) e Ernst Chain (químico), conseguiram expandir seus estudos e introduzir melhoramentos na criação de colônias e na extração de penicilina. A princípio, o dinheiro da Fundação Rockefeller atravessou o Atlântico e foi parar na Inglaterra, onde Florey e Chain começaram seus primeiros estudos com a penicilina, entre 1939-1941. As primeiras experiências não foram bem sucedidas. Houve necessidade de aperfeiçoamento do processo para a produção da penicilina em larga escala. A Inglaterra, porém, não era, à época, o local apropriado, pois as bombas alemãs caiam diariamente sobre as cidades inglesas. Em julho de 1941, Florey cruzou o Atlântico para trabalhar em solo americano na fabricação da penicilina. O governo americano destinou alguns milhões de dólares para atender essa finalidade. Não tardou a que centenas de médicos, cientistas e engenheiros estivessem envolvidos no problema de como produzir penicilina em quantidades suficientes para atender às necessidades das tropas aliadas empenhadas na II Guerra Mundial. Em 1944, 21 (vinte e uma) firmas americanas estavam fabricando penicilina suficiente para o tratamento de sete milhões de pessoas. (6). Outubro de 1978 - São Paulo - JORNAL BRASILEIRO DE MEDICINA (JBM) e Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF 1978/79) - Imunização (ativa) - Exemplo: Vacina tríplice (DPT) - (Vital Brasil). Imunização (curativa) - Exemplo: Anatoxina estafilocócica (Geyer). Imunização (passiva) - Exemplo: Soro anti-rábico (Vital Brasil). IMUNOESTIMULADOR - Exemplo único: STIMAMIZOL (Johnson & Johnson). Imunoglobulina - Exemplo: Imunoglobulina (anti-pertussis) - Globulina hiperimune contra pertussis "Behring" (Hoechst). IMUNOSSUPRESSORES - Exemplo único: IMURAN (Wellcome). Na página 435 do referido DEF (1978/79) consta o seguinte: IMURAN (Wellcome) - Azatioprina. Droga imunossupressiva como coadjuvante em cirurgia de transplante. Frasco com 200 comprimidos de 50 mg. (7). A seção científica do DEF 1978/79 vai da página 645 à página 688. Na página 685 encontramos: CANTÁRIDA - É VESICATÓRIO e afrodisíaco. Provoca uretrite aguda, priapismo, disúria, oligúria, nefrite, gastrenterite aguda com diarréias sanguinolentas. Tratamento: Eméticos. Evitar lavagem gástrica por causa da necrose. Também não administrar purgativos oleosos por ser a CANTÁRIDA substância lipossolúvel. (7). 8ª observação - A CANTÁRIDA é citada aqui, tendo em vista que, tal fármaco foi utilizado nos trabalhos dos Drs. Michael W. Mettenleiter e Jésse Teixeira e mencionado pelo Dr. Luiz Moura, realçando sua ação VESICATÓRIA. No parecer do CFM a CANTÁRIDA também é citada, além do DEF naturalmente. ASCARIDIL* - LEVAMISOLE - Terapêutica da ascaridíase - ASCARIDIL, medicação específica para cura de ascaríase, constitui notável progresso na terapêutica das verminoses. A par de sua eficácia virtualmente em torno de 100%, a dose única de apenas 1 comprimido para adultos ou 1 comprimido para crianças, determina a eliminação total dos vermes dentro de 24-48 horas. Fórmula - Cada comprimido para adulto contém: LEVAMISOLE 150 mg; excipiente q. s. p. 1 comprimido. Cada comprimido para crianças contém: LEVAMISOLE 80 mg; excipiente q. s. p. 1 comprimido. Indicação - Terapêutica específica da ascaríase. Modo de usar (dose única) - Lactentes até 1 ano: 40 mg (metade de um comprimido para crianças). Crianças de 1 a 7 anos: 80 mg (um comprimido para crianças). Crianças acima de 7 anos e adultos: 150 mg (um comprimido para adultos). Não há necessidade de uso concomitante de laxativos nem qualquer restrição alimentar, podendo ser tomado a qualquer hora. Entretanto para maior conveniência do paciente, recomenda-se sua administração, preferencialmente ao deitar. Apresentação - ASCARIDIL: Estojo com 1 comprimido. ASCARIDIL pediátrico: Estojo com 1 comprimido. *Marca de Indústria e Comércio - Johnson & Johnson -Divisão Farmacêutica. (7). Ascarizole (Mappi do Brasil). TETRAMISOL - Ascaridíase. Envelope com 2 comprimidos de 75 mg. Ascarotrat (I. Q. Campinas). Cloridrato de TETRAMISOL. Anti-helmíntico (áscaris). Caixa com 2 comprimidos (adulto) de 150 mg; caixa com 1 comprimido (crianças) de 80 mg. (7). STIMAMIZOL - Modulador da resposta imune celular - STIMAMIZOL (LEVAMISOLE) - destina-se à restauração de mecanismos de defesa, sobretudo os que envolvem funções imunológicas do tipo celular e FAGOCITÁRIA. Com a descoberta de propriedades moduladoras da resposta imune, por parte de compostos imidotiazólicos, o LEVAMISOLE foi o isômero que se mostrou mais ativo, apresentando resultados mais consistentes e sendo alvo de inúmeros estudos a fim de se identificar seu modo de ação. Basicamente, o LEVAMISOLE atua em diversos pontos do SISTEMA IMUNOLÓGICO, restaurando, em pacientes com imunodeficiência de natureza variada, a atividade dos FAGÓCITOS e dos LINFÓCITOS T, responsáveis pela resposta imune celular. Indicações - Registraram-se efeitos benéficos em diversas enfermidades acompanhadas de imunodepressão, que poderiam ser divididas em: 1. infecções crônicas e recorrentes, tais como: herpes simples recorrente (labial, genital e corneana), infecções recidivantes das vias aéreas superiores, afta recidivante, piodermites e micoses superficiais de repetição, brucelose crônica, hanseníase e diversos outros processos infecciosos recidivantes com imunodeficiência. 2. Doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatóide. 3. ESTABILIZAÇÃO DA REMISSÃO DE NEOPLASIAS (como coadjuvante da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia). Efeitos colaterais - Em geral, STIMAMIZOL é bem tolerado, podendo ocorrer, em um pequeno número de casos: queixas gastrintestinais: dores abdominais, dispepsia, náuseas, vômitos, anorexia; alterações sensoriais da gustação e olfação; sintomas ligados à estimulação do S.N.C.: irritabilidade, nervosismo, insônia; sintomas semelhantes a um processo gripal: fadiga, sonolência, mal-estar em geral, tonturas, cefaléia. Podem surgir erupções cutâneas provocadas pela droga, que requerem diminuição da dose. Algumas vezes há necessidade de suspender o tratamento. Têm sido relatados alguns casos de granulocitopenia, principalmente em pacientes com artrite reumatóide sob terapêutica diária contínua. Este fenômeno parece ser de origem alérgica, não havendo comprometimento da medula óssea. A reversão processa-se espontaneamente depois de alguns dias, porém é obrigatória a suspensão do tratamento e controle clínico-ambulatorial rigoroso. Contra-indicações - STIMAMIZOL é contra-indicado em indivíduos que apresentaram, previamente, alterações hematológicas de intolerância. Precauções - Pacientes sob a terapia prolongada, principalmente na artrite reumatóide, devem ser seguidos por meio de exames hematológicos periódicos (cada 2 a 4 semanas). Interações com outras drogas: Os pacientes em uso de corticóides e tratados com STIMAMIZOL devem estar sob controle hematológico estrito. Já que se pode antecipar um efeito do tipo economizador de corticóides pelo uso do STIMAMIZOL, deve-se sistematicamente tentar diminuir a dose do corticóide. Deve-se evitar o emprego concomitante de derivados pirazolônicos e outras drogas reconhecidamente causadoras de granulocitopenia ou depressão da medula óssea. Dose e esquema posológico* - A administração de STIMAMIZOL deve obedecer estritamente a critério médico. Recomenda-se uma dose diária de 2,5 mg/kg, dividido em três tomadas, após as refeições. a) Para infecções crônicas e recorrentes, indivíduo de 60 kg: um comprimido de 50 mg três vezes ao dia, durante 2 dias seguidos, semanalmente. b) ESTABILIZAÇÃO DA REMISSÃO DE NEOPLASIAS: idem ao anterior, podendo-se usar também ciclos de 3 dias seguidos, a cada 2 semanas. c) Artrite reumatóide: pode-se empregar a dose de 2,5 mg/kg diariamente, até que se obtenha melhora clínica, passando-se a seguir, para o esquema intermitente de 3 dias seguidos semanais. Alguns estudos têm mostrado bons resultados utilizando-se o esquema intermitente desde o início do tratamento. Apresentação - Com 40 comprimidos de LEVAMISOLE com 50 mg. *Estes dados estão baseados na experiência clínica obtida até o momento e não devem ser considerados como finais ou obrigatórios. Johnson & Johnson - Divisão Farmacêutica. (7). 9ª observação - Na bibliografia do DEF 1978/79, encontramos 18 referências. Entre elas uma nos chamou atenção especial: 6. Dicionário de Especialidades Farmacêuticas, 16ª edição, México 1969. O que nos leva à conclusão de que o 1º DEF publicado no México ocorreu em 1953. 10ª observação - Um outro fato curioso que observamos no DEF 1978/79, é que não existe absolutamente nenhuma menção sobre o CLORETO DE MAGNÉSIO. Todavia sobram menções ao famoso CÁLCIO. Vejamos: Calciorgan B12, Calciorgan irradiado, Calciozane B12 composto, Calcium - Sandoz + Vitamina C, Cloreto de Cálcio e Clorominase. Todas essas "drogas milagrosas" são indicadas como recalcificantes. 11ª observação - O Jornal Brasileiro de Medicina (JBM) foi criado em 1959, sendo ele o responsável pela produção do Dicionário de Especialidades Médicas (DEF). O primeiro DEF publicado no Brasil é de 1972. 12ª observação - Dr. Ricardo Veronesi fala em LEVAMISOLE-TETRAMISOLE, o Jornal Brasileiro de Medicina (JBM) e o Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF 1978/79), falam em ASCARIDIL, LEVAMISOLE, TETRAMISOLE e STIMAMIZOL e o Dr. Luiz Moura fala em ASCARIDIL, LEVAMISOLE, STIMAMIZOL e em CLORETO DE MAGNÉSIO. O claudicante parecer do CFM diz que tudo isto não passa de invencionices de bruxos, feiticeiros, vampiros ou coisa parecida. Os pareceristas do CFM negam a existência da AUTO-HEMOTERAPIA, negam a eficácia da IMUNOTERAPIA como recurso terapêutico e, finalmente, parecem negar a IMUNOLOGIA como ciência e como parte integrante da medicina. Para os pareceristas do CFM, o trabalho do Dr. Ricardo Veronesi não tem valor, o JBM e o DEF são enganosos e mentirosos e o Dr. Luiz Moura parece não existir. Ao que tudo indica, para os pareceristas do CFM , a única coisa que realmente tem valor são os dólares da Fundação Rockefeller... Na 2ª parte do presente artigo, mais comentários, mais informações e mais esclarecimentos. Se Deus nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia. Aracaju, 26 de janeiro de 2014 Jorge Martins Cardoso - Médico - CRM 573. Fontes: (1) - AUTOHEMOTRANSFUSION IN PREVENTING POSTOPERATIVE LUNG COMPLICATIONS - MICHAEL W. METTENLEITER, M. D., F. A. C. S. - Instructor in Surgery, New York Post-Graduate Hospital Medical School and Hospital - May, 1936 - American Journal of Surgery, páginas 321, 322 e 323. (2) - Autohemotransfusão: Complicações Pulmonares Pós-Operatório - Dr. Jésse Teixeira - Revista Brasil-Cirúrgico - Volume II - Número 3 - Março de 1940 - Trabalho premiado pela Sociedade Acadêmica de Medicina e Cirurgia (Prêmio de Cirurgia de 1939). (3) - Seleções do Reader's Digest - Janeiro de 1945 - Tomo VII - Nº 36 - Páginas 42, 43 e 44. (4) - IMUNOTERAPIA: O IMPACTO MÉDICO DO SÉCULO - Dr. Ricardo Veronesi - Revista "Medicina de Hoje" - Março de 1976 - (9 páginas). (5) - Doenças Infecciosas e Parasitárias - Ricardo Veronesi - 5ª edição - 1972 - Editora Guanabara Koogan- Página 1 - (1096 páginas). A 1ª edição é de 1960. (6) - As Grandes Descobertas da Medicina - David Dietz - 3ª edição - Distribuidora Record - 1965 - Capítulo 20 - páginas 107, 108 e 110. - (126 páginas). (7) - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF 1978/79) - Produção do Jornal Brasileiro de Medicina (JBM) - Editora de Publicações Médicas Ltda. - (EPUME) - 7ª edição - Dr. Almir L. Fonseca - Diretor Científico - Ismar de Moura - Presidente da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica - ABIFARMA - páginas 80, 81, 274, 305, 306, 324, 435, 582, 583, 645, 685 e 688 (688 páginas)."