publicado por auto-hemoterapia | Sábado, 01 Março , 2014, 14:19
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos... ARTIGO EXTRA (2ª parte) Abril de 1983 - Brasília - Memento Terapêutico da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) - Central de Medicamentos - (CEME) - Ministério da Previdência e Assistência Social. A CEME foi criada em 1975, através da Portaria MPAS nº 233, de 8 de julho de 1975. Na época foi elaborada uma Relação Básica de Medicamentos. Hoje (1983), o nome foi mudado para Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). A reduzida lista da RENAME, contém apenas 300 medicamentos, em cerca de 472 apresentações farmacêuticas. Embora a lista seja reduzida, é contudo suficiente para o atendimento adequado da demanda fundamental da saúde da maioria da população brasileira, visto que inclui os fármacos de maior interesse para o cuidado preventivo, diagnóstico e terapêutico de cerca de 95% do quadro nosográfico do país. Note-se ademais que, em se tratando de medicamentos, a propensão sistemática para o emprego dos medicamentos mais recentes, geralmente correspondentes a produtos desenvolvidos em outros países, implica a importação maciça das matérias-primas respectivas, onerando desnecessariamente o país, em que os esforços do povo, dos especialistas e do Governo devem estar voltados para o incremento da produção interna e do cerceamento dos gastos supérfluos. A adoção da RENAME, pelos serviços públicos de saúde e pelo médico brasileiro, é capaz de contrapor obstáculos, às pressões ilegítimas geradas pelos interesses meramente hegemônicos e comerciais do setor, dentro das fronteiras do país ou fora delas. (1). Se por um lado, em 1975, o governo brasileiro criava a CEME (Central de Medicamentos), publicando e distribuindo para uma parcela da classe médica a Relação Básica de Medicamentos - contendo um número restrito de fármacos - por outro lado, no mesmo ano de 1975, era lançada no mercado brasileiro a 4ª edição do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF 1975/76), contando com o apoio do JBM, - contendo o referido DEF, milhares de fármacos em milhares de apresentações farmacêuticas - direcionados para a mesma classe médica. Por conseguinte, as poderosas multinacionais da indústria farmacêutica, atendiam à dois senhores ao mesmo tempo. Ao governo brasileiro (poder público) e ao "poder" privado. Quando do lançamento do Memento Terapêutico de 1983 por parte do governo brasileiro, as multinacionais farmacêuticas lançavam no mercado a 12ª edição do DEF, sempre com o apoio do Jornal Brasileiro de Medicina (JBM). Para os nossos estudos em defesa da AUTO-HEMOTERAPIA (a mais perfeita forma de IMUNOTERAPIA), selecionamos algumas informações deste Memento Terapêutico, (de 1983), as quais nos parecem importantes para o presente trabalho. ANTINEOPLÁSICOS - 01 - Azatioprina. 02 - Bleomicina. 03 - Bussulfano. 04 - Ciclofosfamida. 05 - Citarabina. 06 - Clorambucil. 07 - Clorometina. 08 - Dactinomicina. 09 - Doxorubicina 10 - Fluorouracil. 11 - Melfalano. 12 - Mercaptopurina. 13 - Metotrexato. 14 - Procarbazina. 15 - Vincristina. 16 - Vimblastina. Sobre os antineoplásicos, devemos acrescentar o seguinte: A azatioprina, o bussulfano, o clorambucil, o melfalano e a mercapopurina eram fabricados pelo laboratório Wellcome. A bleomicina era fabricada pela Laborterápica. A doxorubicina era fabricada pelo laboratório Montedison. O fluorouracil era fabricado pelo laboratório Roche. O metrotrexato era fabricado pelo Lederle. A vincristina e a vimblastina eram fabricados pelo laboratório Eli Lilly. 1ª observação - Entre os antineoplásicos um deles chamou-nos a atenção em especial. Trata-se do Doxorubicina - Indicações - Antibiótico e antineoplásico de utilização no tratamento paliativo das leucemias linfocíticas e granulocíticas agudas; linfomas; tumores sólidos em crianças; sarcoma osteogênico; carcinoma metastático de tireóide; carcinoma de próstata, testículos e cervix. Ou seja, o fármaco Doxorubicina, além de antibiótico é também antineoplásico. Em outras palavras, fizeram dos antibióticos uma panacéia e vice-versa. SULFAS - 01 - FTALISULFATIAZOL - Ações - Após a conversão por hidrólise bacteriana da molécula de ftalisulfatiazol a sulfatiazol, esta sulfa passa a atuar como a sulfadiazina. 02 - SULFACETAMIDA - Ações - tópica por bloqueio de incorporação do ácido para-amino-benzóico na molécula do ácido pteroil glutâmico (ácido fólico), indispensável ao metabolismo bacteriano. 03 - SULFADIAZINA - Ações - Atua por bloqueio de incorporação do ácido para-amino-benzóico na molécula do ácido pteroil glutâmico (ácido fólico), indispensável ao metabolismo bacteriano. 04 - SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA - Ações - A associação inibe dois passos seqüenciais da síntese do ácido fólico, essencial para a síntese das purinas: o sulfametoxazol inibe a utilização do ácido para-amino-benzóico na síntese do ácido dihidropteróico e a trimetroprima inibe a dihidrofolato redutase que reduz o dihidrofolato a tetrahidrofolato. 05 - SULFAMETOXAZOL - Ações - Bloqueio competitivo da síntese bacteriana de ácido fólico, interferindo assim na síntese de purinas e conseqüentemente de DNA. Vida média é de 10 horas. 06 - SULFASALAZINA - Ações - Vide sulfadiazina. 2ª observação - Entre as sulfas destaquem-se as indicações da SULFASALAZINA - Indicações - É uma sulfa com especial afinidade com o tecido conectivo, de indicação precípua na colite ulcerativa e, secundariamente, na doença de Crohn, na enterite regional e na esclerodermia. Custa-nos a crer, que uma droga bacteriostática, tenha ação benéfica em doenças auto-imunes. Também fizeram das sulfas uma panacéia. TUBERCULOSTÁTICOS - 01 - ESTREPTOMICINA - Ações - Bacteriostático em doses baixas e bactericida em doses efetivas. Atua sobre os ribossomos, inibindo a biossíntese protéica por interferência com os processos de translocação do código genético. 02 - ETAMBUTOL - Ações - Bacteriostático de ação não bem estabelecida. 03 - ETIONAMIDA - Ações - Atuação bacteriostática sobre o M. tuberculosis. 04 - ISONIAZIDA - Ações - Provavelmente por inibição da biossíntese do ácido micólico, além de interferir nos processos de síntese de ácidos nucleicos, lipídios e glicólise do bacilo. Inibe, ainda, a enzima piridoxal quinase que transforma o piridoxal em piridoxal fosfato. 05 - ISONIAZIDA + RIFAMPICINA - Ações - Combinação dos efeitos dos fármacos, em potenciação. 06 - PIRAZINAMIDA - Ações - Ação bacteriostática sobre o M. tuberculosis. 07 - RIFAMPICINA - Ações - Bacteriostática sobre o M. tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase DNA-dependente. MEDICAÇÃO ANTI-HANSÊNICA - 01 - ACEDAPSONA - Ações - Efeito bactericida (parcial) e bacteriostático sobre o Mycobacterium leprae por interferência em seu metabolismo intermediário. 02 - CLOFAZIMINA - Ações - Bacteriostático sobre Mycobacterium leprae; M. tuberculosis, M. ulcerans. 03 - DAPSONA (DDS) - Ações - Bactericida (parcial) e bacteriostático, por interferência no metabolismo do "M. leprae". 04 - RIFAMPICINA - Ações - Bacteriostática sobre o M. tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase - DNA-dependente. 05 - TALIDOMIDA - Ações - Atuação imunossupressora, sobretudo na hanseníase. ANTIBIÓTICOS - 01 - Amicacina. Ações - Vide gentamicina. 02 - Ampicilina. Ações - Antibiótico bactericida por acilação da transpeptidase e rutura do anel betalactâmico, o que resulta na perda de estabilidade da parede celular rígida e rutura osmótica da bactéria. 03 - Carbenicilina. Ações - Vide ampicilina. 04 - Cefalexina. Ações - Vide ampicilina. 05 - Cefalotina. Ações - Vide ampicilina. 06 - Cloranfenicol. Ações - Ação bacteriostática através de inibição de síntese protéica a nível de ribossomos 5OS, por supressão da ação da enzima peptidil-transferase. 07 - Dicloxacilina. Ações - Vide ampicilina. 08 - Eritromicina. Ações - Inibição da síntese protéica. 09 - Fenoximetilpenicilina. Ações - Vide ampicilina. 10 - Gentamicina. Ações - O antibiótico age através do acoplamento com sub-unidades 3OS ribossômicas, provocando deturpação na transcrição do código genético. Assim o aminoacil RNA-transportador é induzido a erros de identificação do códon apropriado do RNA-mensageiro, provocando a geração de cadeias peptídicas altamente defeituosas. Este efeito é basicamente bacteriostático. O efeito eminentemente bactericida da gentamicina é ainda controverso. Provoca bloqueios neuro-musculares por competição com o Ca++. 11 - Lincomicina. Ações - É bacteriostático ou bactericida, dependendo da dose. Atua por acoplamento a ribossomos 5OS, inibindo, assim, a síntese protéica bacteriana. 12 - Neomicina. Ações - A neomicina age por acoplamento às unidades 3OS ribossômicas, provocando falhas no reconhecimento do código a nível de RNA-mensageiro, pelo RNA-transportador, que executa a síntese de moléculas protéicas com erros de colocação dos grupos aminoacil, produzindo proteínas defeituosas. 13 - Oxacilina. Ações - Vide ampicilina. 14 - Oxitetraciclina. Ações - As tetraciclinas se acoplam aos ribossomos 3OS impedindo o acesso do RNA-aminoacil ao complexo ribossomo-RNAm, impedindo a síntese protéica bacteriana. 15 - Penicilina G Benzatina. Ações - Vide ampicilina. 16 - Penicilina G Cristalina. Ações - Vide ampicilina. 17 - Penicilina G Procaína. Ações - Vide ampicilina. 18- Penicilina G Procaína + Penicilina G Cristalina. Ações - Vide ampicilina. 19 - Rifampicina. Ações - Bacteriostática sobre o M. tuberculosis e M. leprae, aparentemente pela inibição da RNA-polimerase DNA-dependente. 20 - Tetraciclina. Ações - Acopla-se aos ribossomos 3OS, impedindo acesso dos grupos aminoacil do RNA transportador ao RNA-mensageiro-ribossomos 3OS. Em relação aos antibióticos a partilha (fabricação) era mais ou menos assim: A ampicilina e a rifampicina eram fabricados pelo laboratório Lepetit. A carbenicilina e a tetraciclina pelo Pfizer. A cefalexina pelo Lorenzini. A cefalotina é de responsabilidade do Glaxo. O cloranfenicol pelo Windson. A dicloxacilina pelo Bristol. A eritromicina pelo Lederle e a Gentamicina pelo laboratório Schering. IMUNOTERAPIA e ALERGIA: a) VACINAS: 01- Toxóide Tetânico (TT). 02 - Vacina contra Febre Amarela. 03 - Vacina Antimeningocócica A. 04 - Vacina Antipólio Oral. 05 - Vacina Anti-Rábica (canina). 06 - Vacina Anti-Rábica (Uso Humano). 07 - Vacina Anti-Sarampo. 08 - Vacina BCG. 09 - Vacina contra a Febre Tifóide. 10 - Vacina Tríplice (DPT). 11 - Vacina Dupla tipo Adulto (dT). b) - TRANSFERÊNCIA PASSIVA DE IMUNOPROTEÇÃO: 01- Imunoglobulina Antitetânica. 02 - Imunoglobulina Sérica. 03 - Imunoglobulina Rho (D). 04 - Soro Antiaracnídeo. 05 - Soro Antibotrópico. 06- Soro Anticrotálico. 07 - Soro Antidiftérico. 08 - Soro Antielapídico. 09 - Soro Antiescorpiônico. 10 - Soro Antiofídico Polivalente. 11 - Soro Anti-Rábico. 12 - Soro Antitetânico. 3ª observação: No Memento Terapêutico (da CEME), não consta o nosso "querido" CLORETO DE MAGNÉSIO. Algumas reações adversas: Relação de Drogas que podem provocar AGRANULOCITOSE ou LEUCOPENIA: 01 - Ácido acetil-salicílico. 02 - Aminopirina. 03 - Carbamazepina. 04 - Citarabina. 05 - Clofibrato. - 06 - Cloranfenicol. - 07 - Clorpromazina. 08 - Clortiazida. 09 - Estreptomicina. 10 - Fenilbutazona. 11- Fenindiona. 12 - Imipramina. 13 - Mepazine. 14 - Metildopa. 15 - Metimazol. 16 - Penicilina. 17 - Pirazolona. 18 - Proclorperazine. 19 - Promazina. 20 - Propiltiouracil. 21 - Quinidina. 22 - Sulfadiazina. 23 - Sulfonamidas. 24 - Tetraciclina. 25 - Tioridazina. 26 - Tiouracil. 27 - Trimetadiona. 28 - Tripelenamina. 29 - Tolbutamida. Alguns medicamentos que podem induzir à ANEMIA APLÁSICA: 01 - Acetazolamida. 02 - Acetofenetidina. 03 - Ácido Acetil Salicílico. 04 - Aminopirina. 05 - Antineoplásicos em geral. 06 - Barbitúricos. 07- Carbamazepina. 08 - Cloranfenicol. 09 - Clorotiazida. 10 - Clorpropamida. 11 - Drogas Radioativas. 12 - Estreptomicina. 13 - Fenilbutazona. 14 - Fenitoína. 15 - Metildopa. 16 - Metimazol. 17 - Ouro. 18 - Penicilina.19 - Quinacrina. 20 - Quinidina. 21 - Sulfonamidas. 22 - Tolbutamida. 23 - Trimetadiona. Alguns medicamentos que produzem TROMBOCITOPENIA: 01 - Acetazolamida. 02 - Acetofenetidina. 03 - Ácido acetil salicílico. 04 - Antipirina. 05 - Barbituratos. 06 - Busulfan. 07 - Carbamazepina. 08 - Cefalotina. 09 - Clofibrato. 10 - Cloranfenicol. 11 - Clorpromazina. 12 - Fenilbutazona. 13 - Furazolidona. 14 - Mepazine. 15 - Metildopa. 16 - Ouro. 17 - Penicilina. 18 - Pirazolonas. 19 - Quinacrina. 20 - Quinidina. 21 - Sulfonamidas. 22 - Tetraciclina. 23 - Tiouracil. 24 - Tolbutamida. Entre os 300 medicamentos do RENAME, ainda encontramos alerta sobre as seguintes reações adversas: 01 - Provocar ou piorar lesão renal - 71 fármacos. 02 - Induzir anemia megaloblástica - 5 fármacos. 03 - Provocar o surgimento de púrpura - 18 fármacos. 04 - Indutores de hemorragia digestiva - 20 fármacos. 05 - Medicamentos diabetogênicos - 13 fármacos. 06 - Provocam lesão hepatocelular - 19 fármacos. 07 - Provocar anemia hemolítica - 9 fármacos. 08 - Agentes indutores enzimáticos (aceleradores da metabolização de drogas) - 46 fármacos. 09 - Drogas inibidoras enzimáticas (redução do metabolismo de drogas) - 21 fármacos. 10 - Induzir o surgimento de lúpus eritematoso sistêmico - 8 fármacos. 11 - Drogas que possuem potencial de ototoxicidade - 10 fármacos. 12 - Podem provocar urticária - 25 fármacos. 13 - Drogas que podem provocar a Síndrome de Stevens-Johnson - 18 fármacos. 14 - Algumas drogas que causam fotossensibilização - 36 fármacos. 15 - Algumas drogas que causam alopecia - 14 fármacos. 16 - Reação acneiforme - 9 fármacos. 17 - Induzem ginecomastia - 20 fármacos. 18 - Alguns medicamentos indutores de crises asmatiformes - 22 fármacos. 19 - Alguns medicamentos que causam icterícia colestática. - 19 fármacos. 4ª observação - Ao contrário dos fármacos acima relacionados, a auto-hemoterapia não tem contra-indicações, não apresentam efeitos colaterais e não tem reações adversas. A auto-hemoterapia é absolutamente inofensiva. Setembro de 1985 - Florianópolis - Artigo do Padre Beno J. Schorr - Um remédio incrível para um mal incurável e outros males. Os desenganados de bico de papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação, tem agora cura perfeita, indolor, fácil e barata. E ao mesmo tempo cura para todas as doenças causadas pela carência de MAGNÉSIO no passado, até a artrose. Solução - Dissolver uma jarra de 100 gramas de CLORETO de MAGNÉSIO em 3 litros de água filtrada (33 gramas por litro). Depois de bem misturado, colocar em vidros, não de plástico. A dose é um copinho de café, conforme a idade e necessidade. MINHA CURA - Estando quase paralítico, 10 anos antes de começar a cura, tendo 61 anos, sentia pontadas agudas na região lombar - um bico de papagaio, incurável segundo o médico. Mas, pensei ser reumatismo que curei com KETACIL, esquecendo então o bico de papagaio, que já, antes, dava um peso crescente na barriga da perna direita. Havia 5 anos o peso virou dor, que, com todos os tratamentos, só aumentava. Depois de 2 anos, afinal, atinei com a causa: mal levantando-me da cama, sentia um formigar descer pela perna até aos pés. Ao abaixar-me, o formigamento cessava, erguia-me voltava. Repeti as duas posições. Só podia ser aquele desgraçado bico de papagaio, que apertava o nervo ciático na terceira vértebra, e quando em pé e curvado lhe dava folga. Fiz então meus trabalhos, o mais possível sentado. Havia anos que fazia tudo sentado, menos a missa - um tormento. E adiava a viagem à Ilha de Marajó, onde devia completar a rede de rádio-telefonia de 48 estações em 6 estados. Depois de meio ano, viajei, esperando melhoras naquele eterno verão. Mas piorou de vez. Rezava a missa sentado, acompanhado pelo povo: orientava meus ajudantes a montar os mastros e esticar as antenas por cima dos telhados. Sem tardar, voltei a Florianópolis para ir a um especialista, com novas radiografias. Agora já era um bando de bicos de papagaios, com seus bicos calcificados, duros, em grau avançado... Nada é possível fazer. As dez aplicações de ondas curtas e distensões da coluna não detiveram a dor, a ponto de nem mais deitado poder dormir. Ficava sentado, até quase cair da cadeira de sono, quando atinei que podia dormir enrolado na cama como um gato. Deu certo, e só acordava ao endireitar-me. Faltava pouco, para nem enrolado ou sentado fugir a dor. E então? Assim desenganado, apelei ao bom Deus. Está vendo a Tua criatura? Não lhe custa dar um jeitinho... Providencialmente, ainda fui ao ENCONTRO DOS JESUÍTAS CIENTISTAS em Porto Alegre, e o Padre Suarez, me disse ser fácil a cura, com CLORETO DE MAGNÉSIO e me mostrou escrito no livrinho do Padre Puig, jesuíta espanhol, que o descobriu... e que sua mão estava até dura de tão calcificada, mas, com este sal, ficou móvel como uma menina, como também outros parentes seus. E brincando disse: "Com este sal, só vai morrer dando um tiro na cabeça ou por outro acidente". Em Florianópolis, logo comecei a tomar uma dose diária cada manhã; três dias depois, comecei a tomar uma dose de manhã e uma dose à noite, mesmo assim continuava dormindo enrolado até o 20º dia, quando acordei estirado na cama, sem dor. Mas, caminhar era ainda aquela dor. Aos 30 dias, me levantei todo estranho: "Será que estou sonhando? Nada mais me doía e dei até uma voltinha pela cidade, sentindo contudo o peso de 10 anos antes. Aos 40 dias, caminhei o dia inteiro, com pequeno peso. Aos 3 meses sentia crescer a flexibilidade. Dez meses já passaram e me dobro quase como uma cobra. O MAGNÉSIO arranca o cálcio dos lugares indevidos e o fixa solidamente nos ossos. Ainda mais: a pulsação seguidamente abaixo de 40, já pensando em marca passo, normalizou. O sistema nervoso ficou motorialmente calmo, maior lucidez, sangue descalcificado e fluido. As frequentes pontadas do fígado sumiram. A próstata, a ser operada na primeira folga, já não me incomoda muito. E outros efeitos, a ponto de várias pessoas me perguntarem: "O que está acontecendo contigo?... Mais jovem?" É isso mesmo, voltou-me a alegria de viver. Por isso, me vejo obrigado a repartir o "jeitinho" que o bom Deus me deu. Centenas se curaram em Santa Catarina, depois de anos de sofrimento de males da coluna, artrose, etc., e mandaram também cópias a outros desenganados. IMPORTÂNCIA DO CLORETO DE MAGNÉSIO: O magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções (catalisadoras), como os rins para eliminar o ácido úrico nas artroses, descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, para evitar enfartes, purificando o sangue; vitaliza o cérebro, devolve ou conserva a juventude, até alta idade. O magnésio é de todos o menos dispensável, como o professor na aula. Depois dos 40 anos o organismo absorve sempre menos magnésio, produzindo velhice e doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade dos 40 aos 55 anos ½ dose; dos 55 aos 70 anos, 1 dose de manhã; dos 70 aos 100 anos 1 dose de manhã e 1 dose à noite. Atenção: para as pessoas da cidade com alimentos de baixa qualidade (refinados e enlatados), um pouco mais; e para as pessoas do campo, um pouco menos. O magnésio não cria hábito, mas ao deixá-lo, perde a proteção. Não fugirá a todas as doenças, dores e ao desgaste natural, mas serão bem mais atenuados ou eliminados. A maioria, contudo se deixará levar pelo comodismo até doer, em vez de gozar duma saúde radiante. O magnésio não é remédio, mas alimento sem contra-indicação é compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos, o equivalente a 3 doses e, não a conseguindo, deveria complementá-los a parte para não adoecer. Dificilmente, passará do limite, por isso as doses indicadas para os de 40 a 100 anos, são as mínimas. Tomar as doses para uma doença só, e, as demais, ficarão curadas ao mesmo tempo, porque o sal põe em ordem todo o corpo. FORMAÇÕES ORGÂNICAS: Bico de papagaio, nervo ciático, coluna, calcificação, surdez por calcificação: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde e 1 dose à noite. Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como preventivo, isto é, conforme a idade. Artrose: o ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos, que até incham. É porque os rins estão falhando, por falta de magnésio. Tenha cautela, pois um rim talvez esteja deteriorado: 1 dose de manhã. Se não sentir melhoras e não reparar em anormalidade, tomar 1 dose pela manhã e 1 dose à noite, Depois de curado, continuar com as doses como preventivo. PRÓSTATA: Exemplo: Um ancião já não conseguia urinar. Na véspera da operação lhe deram 3 doses como preparação. Aí começou a melhora... e depois de uma semana estava curado, sem operação. Há casos em que a próstata regride, as vezes, ao normal: 2 doses de manhã, 2 doses à tarde e 2 doses à noite. Ao melhorar tomar como preventivo. ACHAQUES DA VELHICE: Rigidez muscular, câimbras, tremores, artérias duras, falta de atividade cerebral: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde e 1 dose à noite. CÂNCER: Nós todos o temos em grau moderado. Consiste em células mal formadas por falta de alguma substância (refinados) ou presença de partículas tóxicas. Estas células anárquicas não se harmonizam com as sadias (não servem para nada), mas são inofensivas até certa quantidade, que o magnésio combate facilmente, vitalizando as sadias. Infelizmente todo processo canceroso, lento, não causa nenhuma dor de alerta, até aparecer o tumor, que segrega tóxicos (vírus muito variados), que invadem as células sadias em ramificações (semelhante a um caranguejo, que quer dizer, câncer). Aí o magnésio só pode frear um pouco, curar não. Há porém, leves indícios: se no parentesco já houve câncer, nódulos debaixo da pele do seio. Aí o magnésio é o melhor preventivo, para o câncer não progredir e formar um tumor. Além dos alimentos cancerígenos que devemos evitar, o mais importante é guardar o equilíbrio mineral, tomando CLORETO DE MAGNÉSIO com doses de prevenção. Basta o corpo estar devidamente mineralizado, para se ver livre de quase todas as doenças. (2). 5ª observação - O Artigo do Padre Beno J. Schorr, vem reforçar as palavras do Dr. Luiz Moura, quando ele relata o uso do CLORETO DE MAGNÉSIO na prevenção do câncer. Se Deus nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia. Aracaju, 13 de fevereiro de 2014 - Jorge Martins Cardoso - Médico. Fontes: (1) - MEMENTO TERAPÊUTICO (da CEME) 1983/84 - Composição e impressão - Coronário Editora Ltda. (páginas 5, 6, 45, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143 e 144) - (156 páginas). Presidente da República: General João Batista Figueiredo. Ministro da Previdência e Assistência Social: Hélio Beltrão. Presidente da Central de Medicamentos: João Felício Scardua. (2) - Autor do artigo: Padre Beno J. Schorr, professor de Física, Química e Biologia do Colégio Catarinense - Florianópolis. Artigo publicado em 30 de setembro de 1985, e distribuído gratuitamente pela Drogaria e Farmácia N. Senhora do Carmo - Rua de Laranjeiras, 199 - Aracaju - Sergipe. NR: O texto acima é do dr. Jorge Martins Cardoso, médico brasileiro, notável pesquisador sobre auto-hemoterapia.