"Eu considero a AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), a forma mais perfeita de IMUNOTERAPIA, pois vem a ser uma IMUNOTERAPIA NATURAL. E, o que vem a ser mais importante para milhões de pessoas, é uma TERAPIA de baixíssimo custo". A afirmação é do médico brasileiro Jorge Martins Cardoso, pesquisador e defensor da auto-hemoterapia.
O médico fez a afirmação em artigo onde analisa informações de seminário com participação de pesquisadores e empresas multinacionais de produtos farmacêuticos, que discutiram imunoterapia, considera a mais promissora forma de tratar doenças, como o cancro (câncer).
O artigo faz parte de uma série que notabilizou Jorge Martins Cardoso em seu país: o Brasil é o único país do mundo que proibe a auto-hemoterapia, decisão tomada após 109 anos de uso livre da técnica. O crime contra os brasileiros foi praticado em 2007, no governo Lula da Silva e foi mantido pela atual presidente, Dilma Rousseff.
A decisão de proibir a auto-hemoterapia no Brasil foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelos conselhos profissionais de saúde, à frente o Conselho Federal de Medicina (CFM), unicamente para favorecer a venda de remédios pelos laboratórios transnacionais de saúde. A população luta contra a proibição.
AUTO-HEMOTERAPIA, Dr. Fleming e os antibióticos...
Artigo Extra.
Folha de S. Paulo – Nova aposta contra o CÂNCER pode ser aprovada em cinco anos, diz laboratório.
Mesa “Imuno-Oncologia: Avanços e Obstáculos”.
Por ANDREA VIALLI.
Colaboração para a Folha de S. Paulo.
30 de março de 2016 – 14 horas e 46 minutos.
Menos agressiva para o ORGANISMO, a IMUNOTERAPIA é a grande promessa para o TRATAMENTO do CÂNCER nos próximos anos, principalmente se combinada a outras técnicas, como a quimioterapia e a terapia alvo.
Mas, para que essa nova fronteira esteja acessível aos pacientes, O Brasil precisa derrubar barreiras em relação à pesquisa clínica e aprovação dos medicamentos, segundo especialistas que participaram do fórum “O Futuro do Combate ao CÂNCER”, promovido pela Folha de S. Paulo, com patrocínio dos laboratórios Bistol-Myers Squibb e MSD.
“A expectativa é que em cinco anos tenham sido aprovados no Brasil medicamentos para tratamento de CÂNCER de pulmão, rins e melanomas”, afirma Luciana Fanti, Diretora MÉDICA de Oncologia do laboratório MSD, uma das indústrias que estão na corrida pelo desenvolvimento de novas drogas IMUNOTERÁPICAS, com 120 pesquisas em andamento em todo o mundo.
A IMUNOTERAPIA é considerada REVOLUCIONÁRIA porque busca FORTALECER o SISTEMA IMUNOLÓGICO para que ele passe a combater o CÂNCER – PRINCÍPIO BEM DIFERENTE da quimioterapia, cujos medicamentos agem para matar as células cancerígenas, mas acabam ANIQUILANDO também CÉLULAS SAUDÁVEIS.
A IMUNOTERAPIA estimula as CÉLULAS de DEFESA do ORGANISMO a combater as células do câncer, utilizando para isso substâncias MODIFICADORAS da resposta BIOLÓGICA.
“O SISTEMA IMUNOLÓGICO não tem uma arma só. Ele tem um ARSENAL, como os LINFÓCITOS, os MACRÓFAGOS e as substâncias que as células produzem para atingir as CÉLULAS ANORMAIS”, explica Marcelo Cruz, Oncologista do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes, ligado à Beneficência Portuguesa.
Além disso, o SISTEMA de DEFESA do ORGANISMO possui MEMÓRIA. Por isso, algumas VACINAS tomadas na infância ainda surtem efeito na vida adulta.
Na IMUNOTERAPIA, isso é EFICAZ porque caso o CÂNCER “drible” o tratamento convencional, o SISTEMA IMUNOLÓGICO pode recorrer à MEMÓRIA para continuar combatendo as CÉLULAS CANCERÍGENAS.
Os ensaios clínicos randomizados nos Estados Unidos e Europa têm demonstrado que a IMUNOTERAPIA traz bons resultados em CÂNCERES agressivos, como melanomas e CÂNCERES de pulmão.
No cenário internacional, o Brasil está atrasado na corrida das pesquisas clínicas envolvendo a IMUNOTERAPIA, pois requer aprovação tripla para a liberação de um novo medicamento: a primeira fase passa por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), depois pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e depois é submetida à ANVISA.
A aprovação de novos medicamentos leva em média de 10 a 14 meses, enquanto nos Estados Unidos o processo dura cerca de 45 dias.
No Brasil, já foi aprovado e pode ser usado o Yervoy, contra melanoma, e o Opdivo, contra melanoma e CÂNCER de pulmão, deve chegar ao país neste ano.
“A dificuldade de acesso dos pacientes só pode ser quebrada com a pesquisa clínica, que oferece oportunidade a tratamento de ponta. Os desafios burocráticos ainda são grandes, mas o potencial é enorme”, diz Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí.
Com um centro de alta complexidade, a pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul tornou-se referência para a pesquisa clínica em oncologia, com 94% dos pacientes vindos do SUS.
No Brasil, além da demora na aprovação das drogas, o preço do tratamento será outro desafio a ser enfrentado.
“O acesso é o maior desafio e o preço do medicamento, uma das variáveis desse desafio”, diz Luciana Fanti, do laboratório MSD. Segundo ela, os preços dos medicamentos passam pelo crivo da ANVISA, com base no valor praticado em outros países. No caso de compras públicas, também é feita uma negociação específica com o governo.
Além da negociação dos preços, outra estratégia para ampliar o acesso é avaliar que pacientes podem se beneficiar mais do tratamento, já que algumas drogas podem ser eficazes para 20% dos pacientes de um determinado CÂNCER, mas não funcionar para os demais 80%.
Os estudos vêm demonstrando que a IMUNOTERAPIA é EFICAZ não só no tratamento de CÂNCERES sólidos, mas também HEMATOLÓGICOS, o que amplia seu raio de utilização. “Hoje as pesquisas clínicas são conduzidas de modo a contemplar um grande número de CÂNCERES, com respostas até então nunca atingidas”, diz Angélica Dimantas, Diretora MÉDICA de IMUNO-ONCOLOGIA do laboratório BMS Brasil.
A redução dos efeitos colaterais, quando comparados ao de um tratamento quimioterápico é outra vantagem da IMUNOTERAPIA.
Segundo Fábio Franke, do Hospital de Caridade de Ijuí, os ensaios realizados em pacientes acometidos por melanomas e CÂNCER de pulmão apontam para uma grande melhora da qualidade de vida dos doentes quando submetidos à IMUNOTERAPIA, em comparação com os efeitos da quimioterapia.
“Eles ficam menos debilitados e NÃO APRESENTAM QUEDA DE CABELO, nem náuseas. Temos visto um controle da doença com recuperação da vitalidade”, diz.
Apenas 1% dos pacientes apresenta algum efeito colateral mais grave decorrentes de respostas do SISTEMA IMUNOLÓGICO, aponta o pesquisador.
Observações do escriba:
1ª – O assunto não é novidade para nós. Em 1976, o médico e cientista Dr. Ricardo Veronesi, publicou um esclarecedor artigo científico intitulado: - IMUNOTERAPIA: O Impacto Médico do Século.
2ª – O médico e cientista Dr. Luiz Moura, através de um DVD, faz didaticamente uma análise comparativa entre os trabalhos do Dr. Ricardo Veronesi (que é de 1976) com o trabalho científico do Dr. Jésse Teixeira, que é intitulado “AUTO-HEMOTRANSFUSÃO na Prevenção de Complicações Pulmonares Pós-Operatórias” (que é de 1939), e chega à convincente conclusão de que os dois trabalhos científicos se completam.
3ª – Nos trabalhos dos médicos e cientistas brasileiros Dr. Jésse Teixeira, Dr. Ricardo Veronesi e Dr. Luiz Moura as células de defesa do nosso ORGANISMO conhecida como MACRÓFAGOS, são mencionados. Na recente reportagem da Folha de S. Paulo, o médico Marcelo Cruz, Oncologista Clínico do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes diz: “O SISTEMA IMUNOLÓGICO não tem uma arma só. Ele tem um ARSENAL, como os LINFÓCITOS, os MACRÓFAGOS e as substâncias que a célula produz para atingir as CÉLULAS ANORMAIS”.
4ª – Nos trabalhos dos médicos e cientistas Dr. Ricardo Veronesi e Dr. Luiz Moura, as expressões SISTEMA IMUNOLÓGICO, SISTEMA RETÍCULO ENDOTELAL e/ou SISTEMA RETÍCULO HISTIOCITÁRIO é mencionado várias vezes, bem como o vocábulo MACRÓFAGOS. Na recente reportagem da Folha de S. Paulo, a expressão SISTEMA IMUNOLÓGICO aparece algumas vezes, bem como a palavra IMUNOTERAPIA.
5ª – O médico e cientista Dr. Luiz Moura é um fervoroso defensor da AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), uma terapia COMPLEMENTAR que ele aprendeu com o seu pai por volta de 1943. O pai de Dr. Luiz Moura era cirurgião. Seguindo os ensinamentos de seu pai, para quem não sabe, Dr. Luiz Moura atuou inicialmente como cirurgião durante 20 anos aproximadamente. Após este período dedicou-se a Clínica Geral, até completar os 90 anos de idade. São mais de 70 anos de experiência no tema da AUTO-HEMOTERAPIA (AHT).
6ª – Eu considero a AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), a forma mais perfeita de IMUNOTERAPIA, pois vem a ser uma IMUNOTERAPIA NATURAL. E, o que vem a ser mais importante para milhões de pessoas, é uma TERAPIA de baixíssimo custo.
7ª – Vamos repetir mais uma vez o que foi publicado recentemente na Folha de S. Paulo: - O Médico Marcelo Cruz disse: “O SISTEMA IMUNOLÓGICO não tem uma arma só. Ele tem um ARSENAL, como os LINFÓCITOS, os MACRÓFAGOS e as substâncias que a célula produz para atingir as CÉLULAS ANORMAIS”.
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e bom dia.
Aracaju, capital de Sergipe (ex PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), segunda-feira, 11 de abril de 2016.
Jorge Martins Cardoso – Médico (e futuro BANQUEIRO) – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Google. (2) – Yahoo. (3) – E-mail. (4) – Folha de S. Paulo – 30 de março de 2016 – Por ANDREA VIALLI.